“Quem é digno de respeito? Aquele que respeita o próximo, e como está escrito“Eu honro aqueles que me honram, e aqueles que desprezam serão desprezados”
(Samuel 2:30)
Algumas famílias preferiam deixar para serem guardadas pela comunidade os contratos de casamento deles, para evitar a perda ou a destruição, mesmo que tivessem casados là ou em outro lugar. Essa é a razão pela qual encontramos em Alexandria “Ketubot” feitas em outros paises junto com aquelas feitas lá.As “Ketubot” tinham uma tradição artística em cada pais, cidade ou comunidade. Rapidamente Alexandria elaborou um estilo único em 1890 que evoliu.
Isso não foi o caso do Cairo. Pode-se admirar certas ketubot feitas no Egito na JNUL Liens/Généalogie . Infelizmente o valor para coleção ativou o comércio.
Recentemente foi oferecido à nossa Associação um lote de ketubot que tinham sido furtadas da comunidade e exportadas para lucrar. Não nos interessamos para não encorajar este tipo de comércio. Mostramos abaixo 3 exemplos de grafismo de Alexandria, entre um lote recentemente oferecido no “mercado” e a lista dessas ketubot provavelmente para um colecionador de “Judaica”.
Será a isso que nossa memória será reduzida? Quanto tempo ficara até sua evaporação total?
Não seria preferível proteger esses documentos que assistir a este comércio?

Os registros de circuncisão são fundados sobre os livros dos Moels, assim como sobre a declaração dos país. Esses livros como aqueles do Moel Maatouk Dabby, (dois extratos abaixo) tem valor histórico e artístico para a comunidade.
Matouk, de origem iraquiana foi oficialmente o Moel em Alexandria entre 06/08/1929 e 06/02/1951.
Ele praticou sua arte sobre 3100 judeus, uma média de 142 brit mila por ano. Ele emigrou no começo dos anos 1950.
Existem em Alexandria outros livros de moels diferentes retraçando o nascimento de várias gerações.Qual o perigo que esse relato representa para as autoridades egípcias?
E pelo contrário que interesse para a história de vida das nossas familias!
No Cairo existem 3 bibliotecas sendo uma em Fostat que conservam os livros deixados no Cairo. Bem classificados eles estão protegidos das degradações devido ao clima.
Em Alexandria, bem mais úmida um inventário dos livros seria útil se eles fosses a disposição de todos.Alguns livros encontram-se já em várias bibliotecas estrangeiras (como o documento mostrado ao lado “Neve Shalom’ na sede da A.I.U). Certos arquivos são disponíveis (Comunidade Sefaradita, e Ashkenazita do Cairo 1939-1947 na Yeshiva University de N.Y.), outros como o primeiro projeto de estatuto da comunidade de Alexandria no "C.A.H.J.P" em Jerusalém. Entretanto, todos os arquivos comunitários (escolas, conselhos comunitários, conselhos das sociedades de beneficiência, arquivos dos Bet-Din) abandonados lá são inexploráveis.
Não existe mais uma única meguila de Ester em Alexandria; as crianças a desenrolavam com orgulho em Purim em cada sinagoga.
Muitas fotos existem em Alexandria que fariam reviver os acontecimentos e as personalidades dessa comunidade.
No mínimo um inventário global do que encontra-se no Egito deveria ser disponível para os interessados facilitando o trabalho de procura e despertar a curiosidade de todos para o que já esta protegido. Já mais que 19 livros, taletot, e tefelins estão reduzidos a pó.
Seria bem preferível proteger esses documentos e não esperar pela desintegração inevitável deles.
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