Art. 6 : Cada UM tem o direito do reconhecimento em qualquer lugar de sua personalidade jurídica.
Declaração Universal Dos Direitos Humanos
Le rabbin Moise Ventura
Le rabbin Nahum Effendi
O Egito Otomano dava a responsabilidade específica, as vezes exclusiva, do estado cívil completo às comunidades não musulmanas (Millet). Os nascimentos, casamentos, divórcios, óbitos, conversões estavam registradas. Só os nascimentos dos que tinham a nacionalidade egípcia eram registrados pelas autoridades civis egípcias a partir de 1925. Os registros da comunidade israelita de Alexandria datam de 1830, São os registros de uma comunidade diversificada de 40.000 pessoas quando no seu apogeu. Hoje sobram uma população velha de 15 pessoas, vigiando 255 registros de 60.000 páginas. As diligências para os registros de Alexandria estão efetuadas também para o Cairo. Infelizmente uma parte desses registros do estado civil (ashkenazita e caraita) desaparecerem.
Nenhum esses registros trata de patrimônio pessoal. Eles tratam de :
Devido a falta de autoridade religiosa responsável, os documentos são guardados em condições precárias e não tem cópia.A Associação Internacional Nebi-Daniel propôs-se a resguardar estes documentos e devolvendo-lhes a sua legitimidade para a posteridade:
Não conseguimos comprender porque se opor em fazer cópia de atos religiosos.O governo egípcio quer que só as comunidades resolvessem.. Por outro lado as comunidades afirmam que as autoridades não autorizam fazer uma cópia global e manda-lá para o estrangeiro. Nós estamos pressionando o governo egípcio para que autorize sem ambigüidades esta iniciativa, afim de que ambos os lados possam chegar a uma solução clara e transparente.
Este ato de “good will” encorajaria os antigos Judeus do Egito a participar financeiramente na restauração e manutenção das nossas sinagogas. Isso traria uma vantagem turística certa ao Egito como aconteceu na Espanha, em Praga, em Budapest e em Rodes.
A interdição criou a frustação e não seria de estranhar se achar uma parte dos registros do Cairo do período (1936-1947) com outros arquivos dessa comunidade na Yeshiva University de Nova-Iorque, e outra parte de Alexandria e Cairo de outros períodos no CAHJP em Jerusalém. É necessária a salvaguarda desses documentos.Nossa Associação recebeu recentemente uma proposta para a entrega de um lote de documentos que haviam sido roubados das comunidades a fim de lucro. Nós não aceitamos este tipo de comércio, nem vamos dar-lhe continuidade. É triste constatar que a memória de nossa comunidade esteja reduzida a esse vil comércio.
Quer seja por espírito de salvaguarda individual dos fragmentos, quer seja por espírito de lucro, Quer seja por espírito de salvaguarda individual dos fragmentos, quer seja por espírito de lucro, isso seria o jeito de honrar nosso passado, e o Egito honrar sua historia em aceitar essa fragmentação ?
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